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O REIKE, ARMA OCULTA DOS JESUÍTAS

Postado por Nô Reikiana sábado, 5 de julho de 2014

 Centro de Pesquisas da Ordem Mundial (C.R.O.M.)

 



O Reike, arma oculta dos Jesuítas
Como o Japão foi conquistado...

Autor: Sébastien Vaas

O Reiki faz parte dessas técnicas de cura da “Nova Era” que parecem ter saído do nada e que ninguém realmente compreende o funcionamento. A maior parte desses sistemas de terapia cai rapidamente em desuso ou se concentra nas mãos de um pequeno grupo de curadores que, tendo investido a sua fé e o seu dinheiro, não querem mais largar.
Mas não o Reiki: 30 anos após a sua introdução no ocidente, cinco milhões de pessoas teriam praticado, sendo 100.000 apenas na França. Nós não vamos aqui discutir o fato de que ele possa produzir "milagres", mas nós iremos mostrar que se trata realmente de uma técnica parecida com a magia negra estabelecida pelos jesuítas iniciados com um objetivo específico.
Para isso, nós teremos que voltar à história do Japão e seguir a "trilha dos jesuítas" através de um conhecimento profundo das suas técnicas de manipulação. Então, irá se desenhar talvez, em meio a milhares de mitos e lendas que cercam o Reiki, o verdadeiro rosto do seu fundador: Mikao Usui.


A história começa em 15 de agosto de 1549, quando o Padre Francisco Xavier desembarca no Japão. Ele poderia ter atracado mais cedo, mas ele queria esperar por esse dia que marca não somente a festa da Ascensão da Virgem Maria, mas também, e sobretudo, o dia do aniversário da fundação da Companhia de Jesus, por Inácio de Loyola e seus seis companheiros (veremos que esta data "sagrada" é central em toda a história do Japão).
Sem demora, o "bom pai" começa o seu trabalho missionário, que também é um trabalho de infiltração gradativa nesta nova cultura, com os seus olhos atentos. Com a experiência já adquirida na Índia, ele rapidamente acessa o poder para garantir a proteção do senhor da província de Nagasaki, onde estabelece sua fortaleza cristã.
As coisas vão muito bem no início até que, cansado das travessuras jesuíticas e um tanto enganado pela fachada humanista-cristã por trás da qual eles se escondem, o Imperador do Japão ordenou a expulsão dos Jesuítas da ilha, depois finalmente a proibição do culto cristão. A história nos diz que muitos sacerdotes morreram como mártires. O Japão se fecha completamente às influências estrangeiras. Estamos em 1628.
Em meados do século XIX, o cristianismo ainda estava proibido. Em contraste, os Cristãos de nacionalidade holandesa são aceitos, mas apenas para fins humanitários, sem fazer proselitismo. É precisamente sob esta cobertura que desembarca, em 1859, um tal Guido Verbeck. E ele vai desembarcar em Nagasaki, precisamente no local de onde os Jesuítas tiveram que se retirar.
Verbeck não era oficialmente um Jesuíta, mas tinha todas as características. Como qualquer Jesuíta, ele passou inicialmente por longos estudos de engenharia antes de finalmente entrar em um seminário em Auburn, no Estado de Nova Iorque. Ele tinha aparecido como pastor, protestante. É óbvio que, se tivesse se apresentado como um Jesuíta, os japoneses - que conhecem bem a história do seu país - teriam suspeitado e não teriam lhe dado posições importantes que vai possuir.
Em 1863, Verbeck começa a lecionar na Escola de Estudos Ocidentais, sempre em Nagasaki. Ele não prega a Bíblia lá - ainda proibida -, mas ele estuda com os seus alunos (alguns dos quais assumem posições importantes no governo) os Direitos Humanos e da Constituição dos EUA. Ele também publica o primeiro dicionário inglês-japonês, o que é sempre uma prioridade para os Jesuítas quando eles se infiltram em uma cultura.
Em 15 de agosto (!) deste ano, os ingleses atacam o Japão depois de uma história de ofensa envolvendo os samurais. Eles bombardeiam Kagoshima, precisamente ali onde Francisco Xavier desembarcou três séculos antes. Na sequência desta guerra-relâmpago, o Japão foi obrigado a pagar uma indenização pesada. Apesar deste incidente, o Japão e a Inglaterra se aproximaram, e é a Inglaterra que irá apoiar o Imperador quando ele entrar em uma guerra civil com os samurais, a nobreza do país. (Esta é a Guerra de Boshin, narrada no filme O Último Samurai).



UMA MARIONETE DOS JESUÍTAS 


Estamos em 1868. O Imperador Meiji sobe ao trono. Ele tinha apenas 15 anos. É ele que será responsável por todas as reformas que irão abrir o Japão para o ocidente. Paralelamente a esta liberalização, ele também vai impor um sistema de características retrógradas em torno da sua pessoa, comumente chamado de ‘Shintô de Estado’. Veremos que esta contradição entre a modernidade e o arcaísmo faz sentido quando conhecemos a estratégia dos Jesuítas.
Guido Verbeck irá desempenhar um papel importante no novo governo. Ele lecionou na Universidade Imperial de Tóquio, a cidade para onde o Imperador será deslocado a fim de romper com os seus ex-assessores. Ficamos sabendo que nesta universidade, o futuro primeiro-ministro do Japão vai passar nas mãos de Verbeck, continuando uma velha tradição jesuítica de "formação" das elites políticas.
Um ano depois, em 15 de agosto (coincidência?), seis novos ministérios são instaurados, incluindo o Ministério da Educação - onde Verbeck vai desempenhar esse papel que consideramos, ainda hoje, como o "pai do sistema de educação japonês"- e a Secretaria das Religiões, que irá organizar o famoso “Shintô de Estado”.
É importante entender o que é este Shintô de Estado. O Xintoísmo original é quase no Japão o que o Hinduísmo é na Índia. É um sistema de crença muito aberto, mas essencialmente orientado em torno do culto aos antepassados ​​e a lugares sagrados. Alguns falaram sobre Xamanismo, mas é um Xamanismo natural, totalmente integrado à consciência mística dos japoneses.
O Shintô de Estado, imposto neste período, é um sistema muito mais rígido, administrativo, fechado. Ele vai principalmente permitir lançar uma inquisição contra todas as práticas cultuais do Japão, sob o pretexto de verificar se elas incorporam bem um culto ao Imperador. Esta será uma ferramenta ideal para permitir aos criptojesuítas (jesuítas disfarçados) identificarem e assumirem o controle de vários movimentos religiosos, o que eles já tinham feito na França, sob o pretexto de caça aos hereges.
Há outra coisa que eles já tinham experimentado na França: a instauração de um culto em torno do Rei - neste caso, Luís XIV, a quem chamavam de "Rei Sol" - a fim de isolá-lo e de torná-lo mais suscetível às sugestões dos seus "conselheiros". O Imperador Meiji também será isolado e, em poucos anos, a antiga nobreza dos samurais será esmagada até desaparecer completamente.
Por outro lado, a proibição do cristianismo será suspensa em 1873. Depois de 14 anos de trabalho minado, Verbeck está finalmente livre para evangelizar. Mas o seu papel terminou, pois as suas origens ocidentais não lhe permitem assumir um papel importante na sociedade japonesa ainda mais voltada para as suas tradições.



A TRILHA DOS JESUÍTAS CONTINUA…


O próximo papel será desempenhado por um japonês que, logo após a chegada de Verbeck no Japão, vai deixar o Japão para ir se formar no ocidente, especialmente nos Estados Unidos onde ele frequentou as universidades de maior prestígio. Convertido ao cristianismo, ele assume o nome que lhe dá o rico armador que o introduziu no ocidente: Joseph Hardy Neesima.
Um ano depois da reabertura do Japão ao cristianismo - as coisas caem bem - Neesima, que se tornou padre durante esse tempo, conseguiu convencer um comitê americano para fundar uma escola cristã no Japão. Esta escola irá se tornar a prestigiada Universidade de Doshisha, ainda hoje muito reputada. (Alguns anos antes, ele teria acompanhado o ministro japonês da Educação - como aconselhado por Verbeck - em uma turnê pela Europa).
Qual é a relação entre todas essas intrigas e Mikao Usui, o fundador do Reiki? Bem, isso é muito simples: as primeiras histórias do mítico fundador contam que ele era um professor - ou mesmo diretor? - da universidade cristã de Doshisha. E teria mesmo sido, de acordo com uma extensa pesquisa de Pascal Treffainguy, um membro da Ordem dos Jesuítas. Não é maravilhoso encontrar um verdadeiro Jesuíta depois de todos esses anos em que eles pareciam agir como uma mão invisível?
Usui tem tudo de Jesuíta. No que diz respeito à ciência, ele é extremamente talentoso, tão apaixonado pela mecânica que ele começou a chorar quando viu um motor pela primeira vez. Ele estuda astrologia e até mesmo se torna o ponta de lança da introdução da medicina ocidental (alopática) no Japão, o que deveria levar a refletir os adeptos do Reiki que veem no médico um defensor fervoroso das medicinas naturais.
Ao mesmo tempo, a sua natureza mística o leva a se converter ao cristianismo com a idade de 16 anos. Podemos imaginar que a partir daquele momento, ele será levado firmemente pelos padres que o educam...
A lenda conta que uma vez, muito entristecido por não ter sido capaz de explicar aos seus alunos como Jesus curava com as mãos, ele teria partido ao redor do mundo em busca da resposta (inclusive no Tibete, de onde ele vai trazer um texto conhecido como o Tantra da Luz Clara).
Usui foi efetivamente muito cosmopolita e versátil. Encontramos ele como assessor do governo de Taiwan, jornalista, empresário, nada da imagem de "monge recluso" que por vezes lhe atribuem, enquanto que, por outro lado, é a do padre jesuíta que foi treinado para se infiltrar em qualquer meio de comunicação.
Finalmente, foi entre 1914 e 1920 - sempre de acordo com várias lendas recitadas em estágios de Reiki - que ele recebeu a iluminação depois de meditar durante 21 dias no topo de uma montanha sagrada do Japão. Ele teria então visto uma grande forma branca descer sobre ele, os símbolos do Reiki teriam aparecido diante dos seus olhos e, desde então, ele teria tido o dom de curar milagrosamente as pessoas, e até mesmo de transmitir esse poder.



A ENERGIA DOS FANTASMAS


Vamos nos deter um pouco sobre esta lenda. Percebemos que é a partir deste ponto que os caminhos divergem: há aqueles que querem acreditar na possibilidade de um milagre, e aqueles que pensam que tudo isso é apenas superstição e charlatanismo. Entre as duas posições, um enorme abismo.
É como se a nossa educação nos tivesse treinado para reagir aos fenômenos ocultos, ou fugindo deles, ou querendo desesperadamente acreditar nisso. Mas o mundo invisível obedece a leis muito reais como a lei da gravidade, e se os jesuítas foram capazes de ter tal poder sobre o mundo, isso não foi só pela astúcia, mas pelo seu controle total das forças invisíveis.
A primeira regra sobre esses mundos (como no mundo manifestado) é que nada é gratuito. Mais especificamente: qualquer energia vem de algum lugar. Podemos então perguntar de onde procede a nuvem branca que Usui teria visto antes de receber os seus dons?
Nós temos uma primeira resposta na própria etimologia de Reiki. É claro que Ki significa "energia" (Chi em chinês), os ocidentais geralmente traduzem Rei por "espírito", considerando assim que Reiki significa "energia espiritual". Mas, na realidade, esta palavra Rei, "espírito", remete não às nossas faculdades espirituais, mas ao que é comumente chamado de fantasmas: os espíritos!
Seria então a energia dos mortos que estaria sendo utilizada para realizar os milagres do Reiki. Isso vai chocar alguns e deixar outros marmorizados, pensando que é uma coisa nobre se, por esse viés, os mortos puderem ajudar os vivos. Mas como almas desencarnadas, ainda errantes sobre a Terra, poderiam ser de alguma ajuda para os vivos?
Isso é o que deveriam se perguntar os amantes do espiritismo e de canalizações que sempre esperam encontrar as respostas para as suas questões existenciais ao se comunicarem com o além, enquanto que este além, este mundo dos mortos, vive apenas no passado e não pode, de modo algum, nos orientar positivamente para o futuro. Submeter-se ali significa correr o risco de uma grande confusão e de uma paralisia que são, no fundo, apenas os sinais de vampirismo.
Na realidade, assim que se começa a beirar o além, chega-se rápido ao campo da necromancia e da magia negra. Muitos seguidores do Reiki tiveram mortos no seu ambiente pouco tempo antes ou depois que começarem a fazer as sessões. Hawayo Takata, que trouxe o Reiki para o ocidente, vivenciou a morte da sua irmã alguns meses antes de ser "inspirada" para ir ver Mikao Usui. Podemos então considerar que, se o Reiki "funciona" para alguns, é que há fantasmas em torno deles para "ajudar" ... mas a que preço? E quando ficamos sabendo do caso em que uma pessoa próxima morreu logo após uma sessão de Reiki, não podemos nos perguntar se não foi o próprio Reiki que provocou a morte a fim de resgatar mais uma alma para o seu sistema oculto?
Quando criança, todos nós lemos histórias onde um demônio, um gênio malvado, satisfaz os desejos assim que é firmado um pacto com ele. Mas quando nos tornamos adulto e uma amiga da "Nova Era" nos oferece uma técnica milagrosa de assistência, ficamos predispostos a acreditar nisso. Achamos mesmo que ali acreditando, nos tornamos um ser "espiritual", acima da média.



O DESVIO DO SHINTÔ


A visão clara do que é o além ajuda-nos a entender melhor o mecanismo por trás das curas "milagrosas". Mas isso não é o suficiente para entender o sucesso planetário do Reiki. Afinal, em todos os momentos, houve "hipnotizadores" que, pela sua sensibilidade, haviam estabelecido algum tipo de contato com o além.
O que é que o Reiki tem mais?
O sistema do Reiki é controlado pelos Jesuítas e esses campeões do ocultismo não são do tipo de fantasiar sobre os poderes imaginários, ou de lançar grandes campanhas para um produto que não funciona. Eles não estão aí para perder energia, mas para ganhar sempre mais. Para isso, eles rastreiam os reservatórios de energia - as egrégoras, etc. - e os colocam sob controle.
Quando Francisco Xavier desembarcou no Japão, ele sentiu que os séculos e os milênios de devoção e de adoração aos antepassados ​​tinham desenvolvido uma atmosfera naturalmente mística no interior do país. O Japão não era apenas uma ilha de pescadores, era uma catedral formidável no além, construída sobre uma energia extremamente refinada. Esta catedral de energia era, ao mesmo tempo, uma proteção que repelia aqueles que tinham vindo para a ilha por razões maléficas - como os Jesuítas.
Quando eles retornaram ao Japão dois séculos depois, eles fizeram isso com muito mais cautela. Nada de querer impor um dogma estrangeiro. Pelo contrário, eles se tornaram os campeões do culto Shintô: eles fizeram de tudo para cercar o Imperador, para adulá-lo e para organizar um gigantesco - e artificial - culto em torno da sua pessoa.
Dessa maneira, eles garantiram que grande parte da energia devocional fosse para o seu protegido. Tudo isso não requeria muito esforço por parte do povo japonês, pois em todos os tempos no Japão, houve um culto aos antepassados ​​e aos Imperadores.
Mas, desta vez, ao invés da devoção ao Imperador ser redirecionada para os deuses e os mundos superiores - como acontece naturalmente em uma sociedade tradicional - esta energia seria colocada sob o controle dos Jesuítas.
Que prova nós temos disso? Bem, o fato de que em 1912, quando o Imperador Meiji morreu, isso não aconteceu diante dos seus familiares, mas, segundo a lenda, nos braços de Usui - sim, de Mikao Usui, o fundador do Reiki!
Ora, somente alguns anos mais tarde é que Usui vai ter a sua iluminação na montanha, que o "grande fantasma branco" vai cair sobre ele e dar-lhe poderes extraordinários. Como não ver nesse fantasma a alma do imperador falecido, tão onerado que ele só podia dar uma força considerável para a pessoa que o recebesse - neste caso, um agente Jesuíta que se encontrava “como por acaso” ao seu lado até a sua morte.
Quando conhecemos a vivacidade dos Jesuítas e o seu intenso desejo de assumir o controle dos mundos invisíveis - quase tão forte como o desejo de outros grupos para assumir o controle do mundo material - ficamos apenas um pouco surpresos ao saber que eles conseguiram tomar o controle do Xintoísmo em meio século, atacando diretamente o chefe do sistema: o Imperador. No entanto, ainda podemos ser surpreendidos pelo fato de que eles não se contentam em colocar uma mão oculta no Japão, mas que eles utilizam, em seguida, esta vitória para conquistar o mundo inteiro - pelo Reiki!



O REIKE, NOVO BATISMO


De fato, quando olhamos para a história do Reiki, apenas podemos nos espantar com a rapidez com que ele deixou o Japão. Quando Takata, a terceira pessoa na linha de Mikao Usui, retornou ao Havaí em 1937, supõe-se que isso deixou para trás 2.000 seguidores. Mas depois da guerra, não restou ninguém.
Na década de 80, quando o Reiki explode nos Estados Unidos, muitos tentam voltar para as fontes japonesas, mas não encontram nada, exceto algumas portas fechadas. Por fim, o Reiki será importado de novo para o Japão em sua versão ocidentalizada, o que é o cúmulo!
Isso significa que, aos olhos dos Jesuítas, o Reiki não era destinado aos japoneses. Desde o início, é o mundo inteiro que deve ser conquistado. A força dos mortos do Japão foi usada simplesmente como poder de conquista.
O que também se explorou foi toda a aura misteriosa do Japão, com um passado tão complicado que podemos contar qualquer coisa aos ocidentais. Então, as lendas estão se multiplicando, assim como as transmissões "canalizadas" de Usui. Acabaríamos mesmo por dizer que Usui não era realmente cristão, mas budista, pois isso está mais na moda na Nova Era.
Resta, no entanto, uma base sólida para todos os seguidores: o memorial a Usui construído por seus alunos após a sua morte, em 1927 .... Exceto quando ficamos sabendo que os trabalhadores japoneses testemunharam que eles tinham construído em 1975!
Os Jesuítas, de qualquer modo, não costumam se preocupar com os detalhes. Eles sabem que as pessoas gostam de sonhar, por isso, em vez de quebrar a cabeça para criar uma história coerente, eles preferem lançar o máximo possível de histórias absurdas, aproveitando também - para se divertir - para ali enfiar algumas verdades sobre o seu empreendimento.
É interessante notar, por exemplo, que na legenda oficial do Reiki, o "despertar" de Mikao Usui começa com uma citação do Evangelho de Marcos, onde ele diz:
"Ide por todo o mundo, proclamai a Boa Nova. Aquele que crer e for batizado será salvo; aquele que não crer será condenado."
Mas o Reiki realmente se tornou o novo batismo da Nova Era. Um certificado de Mestre de Reiki abre de fato as portas para milhares de outras iniciações da "Nova Era", mas também, e especialmente, para os "Mestres da Sabedoria" que apareceram a partir dos níveis superiores. Ao acreditarmos no Reiki, estamos prontos para acreditar em qualquer coisa.
O cristianismo era ainda muito formal e dogmático para ser realmente universal, isso foi do que os Jesuítas se deram conta no Japão. Então eles viraram a força do Japão contra ele próprio, e a usaram para conquistar o mundo.
A onda Reiki faz realmente parte da onda 666, aquela que irá unir a humanidade embaixo. É como uma onda engolindo cada vez mais pessoas crédulas, marcando-as com sinais que as colocam sob controle, quase como no batismo da Igreja católica que, antigamente, servia essencialmente para tornar dócil, extinguindo o fogo do questionamento interno.
Quem, amanhã, vai ousar questionar os benefícios milagrosos do Reiki?



EPÍLOGO


Os Jesuítas gostam de se divertir com as lendas mitológicas (nas quais eles próprios não acreditam), mas quando se opõe ao seu plano, por outro lado, eles não dão mais risada.
Assim, quando os Illuminati - a ordem fundada pelo Jesuíta Adam Weishaupt - foram expulsos da Baviera, eles juram a destruição total da Alemanha: o que eles acabam obtendo, em 1945, depois de quase dois séculos de esforços. Dez milhões de alemães perecem por essa afronta.
E quando os Jesuítas foram expulsos do Japão, isso não foi o suficiente para eles ali retornarem dois séculos depois e colocarem o Imperador sob controle: eles precisavam de uma vingança total. É por isso que a segunda bomba atômica - bomba cuja utilidade militar e estratégica foram zero - ela cai em 09 de agosto de 1945 em Nagasaki, um antigo reduto dos Jesuítas de onde eles foram expulsos. Cento e cinquenta mil japoneses acabam pagando com suas vidas.
Seria ainda por acaso que o Japão se rendeu em 15 de agosto de 1945, e que esse dia é sempre celebrado no ocidente como o dia da vitória sobre o Japão?



LEMBRETE DOS EVENTOS NO JAPÃO QUE OCORRERAM EM 15 DE AGOSTO 
15 de agosto de 1549 - São Francisco Xavier desembarca às margens de Kagoshima, no Japão.
15 de agosto de 1863 - Bombardeio de Kagoshima. Os ingleses atacam o Japão depois de uma ofensa dos samurais.
15 de agosto de 1869 - O Imperador Meiji estabelece seis novos ministérios, dos quais um é dedicado à religião dita Shintô de Estado.
15 de agosto de 1945 - O Japão se rende depois de ter recebido duas bombas atômicas, sendo uma em 09 de agosto, em Nagasaki.
... e uma data menos conhecida, mas, no entanto, fundamental na história do Japão: 15 de agosto de 1865, o nascimento de Mikao Usui. Acaso ou coincidência? Ou um sinal de que, talvez, o mítico Usui jamais existiu, mas seria apenas uma construção jesuítica?

OUTROS EVENTOS COM FORTES CONCORDÂNCIAS JESUÍTICAS
15 de agosto de 1537 - A cidade de Assunção, no Paraguai, é fundada. É aí que os Jesuítas irão experimentar o seu sistema de reduções.
15 de agosto de 1947 - A Índia se torna “independente” (a Índia foi o primeiro país asiático onde os Jesuítas entraram).
15 de agosto de 1954 - Alfredo Stroessner começa a sua ditadura no Paraguai.
15 de agosto de 1960 - O Congo se torna “independente” (o Congo foi o primeiro país africano onde os Jesuítas entraram).
15 de agosto de 1963 - O presidente do Congo, Fulbert Youlou, é derrubado depois de três dias de manifestação na capital.
15 de agosto de 1965 - Os Beatles tocam para 60.000 fãs no Estádio Shea, em Nova Iorque, um acontecimento considerado como o início do “roque de estádio”.
15 de agosto de 1969 - O festival de Woodstock tem início. 
15 de agosto de 1971 - Richard Nixon anula a conversão do dólar em ouro, abrindo uma era totalmente nova para a economia mundial.
15 de agosto de 1977 - Um radiotelescópio, nos Estados Unidos, fazendo parte do projeto SETI, recebe um sinal de rádio estruturado procedente “dos confins do espaço”.


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SHINTÔ - Religião nativa do Japão, de tipo xamânico, que venera os kami (forças da natureza ou “seres superiores”) cujos espíritos teriam o poder de morar temporariamente em objetos ou plantas. (Ver SHINTAI). O Shintô possui uma mitologia complexa, exposta em parte no Kojiki e no Nihon Shoki, mas não tem textos sagrados.
Em: O Japão, dicionário e civilização. Louis Frédéric, Editora Globo.

***

Texto publicado no site do Centro de Pesquisas da Ordem Mundial (C.R.O.M.):
03 de janeiro de 2010

***

Tradução: Zulma Peixinho
www.portaldosanjos.net


Este texto foi remetido por minha querida Mestre Ana Lígia,  a quem agradeço muito suas instruções amorosas.  
Sublimes abraços
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